Não fale apenas das tuas alegrias:
quero saber de verdade o que te dói;
Não me refira só as tuas conquistas:
quero saber em que ombro choras
as tuas derrotas;
Não me mostre só tua maquiagem:
quero poder tocar uma a uma
as cicatrizes tuas;
Não conte apenas dos vôos que levantas:
quero saber do duro choque com o solo
quando te ferem as asas;
E mesmo vendo sempre teu sorriso,
quero saber daquela lágrima que negas
e que adivinho sempre ali, seca e colada.
Tens o direito de mostrar o avesso.
Assim, não conte apenas de caminhos
de cores e luzes
e de manhãs ensolaradas,
sem me falar da pedra que não viste
e que te fez cair,
nem dos escuros que surgem de repente
em meio à estrada.
Verso e reverso à mostra
e assim sem máscara
nem outro qualquer disfarce,
eu poderei te amar então,
despido assim,
humanamente humano.
Máyda Zanirato
outubro de 2.009
quero saber de verdade o que te dói;
Não me refira só as tuas conquistas:
quero saber em que ombro choras
as tuas derrotas;
Não me mostre só tua maquiagem:
quero poder tocar uma a uma
as cicatrizes tuas;
Não conte apenas dos vôos que levantas:
quero saber do duro choque com o solo
quando te ferem as asas;
E mesmo vendo sempre teu sorriso,
quero saber daquela lágrima que negas
e que adivinho sempre ali, seca e colada.
Tens o direito de mostrar o avesso.
Assim, não conte apenas de caminhos
de cores e luzes
e de manhãs ensolaradas,
sem me falar da pedra que não viste
e que te fez cair,
nem dos escuros que surgem de repente
em meio à estrada.
Verso e reverso à mostra
e assim sem máscara
nem outro qualquer disfarce,
eu poderei te amar então,
despido assim,
humanamente humano.
Máyda Zanirato
outubro de 2.009
Maninha Mayda, que lindo esse seu 'Desveladamente'.
ResponderExcluirFiquei aqui pensando o quanto tantas pessoas fazem de conta que são puramente alegria, enquanto, por dentro, o coração se chora.
Beijos