Ah, minhas rasuras
que teimosamente sobrevivem
a tudo que as lacera.
Se o contratempo as descostura,
lentamente elas se reescrevem.
Resistem aos extintores de sonhos,
aos que as afogam em quimeras.
Ah, minhas rasuras, como as quero
redesenhando os caminhos
de uma eterna primavera!
(Neusa Zanirato
Ufa!!! Consegui postar!!!
ResponderExcluirE postou um poemaço mana!!!
ResponderExcluirredesenhar caminhos de uma eterna primavera é demais.